Por um Porto (+) Natural

  • von: Joao Soares
  • empfänger: Câmara Municipal Porto
O Parque Oriental da cidade do Porto, cuja criação está prevista para o Vale de Campanhã, é uma promessa adiada há mais de dez anos. A autarquia pretende ou consente agora amputá-lo irremediavelmente com a construção da chamada Alameda de Azevedo. Essa «alameda», na verdade uma via com perfil de auto-estrada (com separador central e duas faixas em cada sentido), vai retalhar o Parque e causar um prejuízo ambiental considerável a uma zona já muito castigada por vias de grande circulação automóvel.
O Parque Oriental da cidade do Porto, cuja criação está prevista para o Vale de Campanhã, é uma promessa adiada há mais de dez anos. A autarquia pretende ou consente agora amputá-lo irremediavelmente com a construção da chamada Alameda de Azevedo. Essa «alameda», na verdade uma via com perfil de auto-estrada (com separador central e duas faixas em cada sentido), vai retalhar o Parque e causar um prejuízo ambiental considerável a uma zona já muito castigada por vias de grande circulação automóvel. A via proposta nada acrescenta de essencial à ligação já existente através do IC29, via com capacidade em excesso para escoar as necessidades actuais. Prevê-se que, a prazo, a linha do metro Campanhã-Gondomar possa ser estendida a outras zonas, incluindo Valbom, o que seria, esse sim, um investimento justo e compensador.
O Porto é uma cidade com grandes carências a nível de espaços verdes
públicos. A frequência por vezes intensa do actual Parque da Cidade mostra bem como a nossa população necessita de parques verdes para lazer e repouso. O Parque Oriental não é um luxo, nem um investimento inútil: é a resposta devida a uma necessidade da população. Um parque bissectado por uma auto-estrada, cercado por taludes, esmagado por viadutos, perturbado pelo ruído do trânsito: eis o que restaria do Parque Oriental após a construção do referido atravessamento com perfil de auto-estrada. Que lazer e repouso haverá num espaço assim?


No CD-ROM “Parques e Jardins Públicos da Cidade do Porto”, editado pelo Pelouro do Ambiente da Câmara Municipal do Porto em Março de 2000 e amplamente difundido em muitas escolas de todo o concelho, vem referido um texto informativo que descreve o Parque Oriental como possuindo uma área equivalente à do Parque da Cidade e “com forte proporção de terrenos agrícolas e arborizados”. Mais adiante, o mesmo documento refere que o projecto “visa a valorização social e cultural desta área da cidade [Campanhã]”. Como preparar os nossos jovens e que legado deixar às futuras gerações se não ampliarmos e preservamos os espaços verdes nas cidades? A cidade do Porto aceita que o seu património natural fique apenas acessível em registos museológicos? Como é possível conceber uma educação ambiental mais eficaz amputando o Parque Oriental?
As associações ambientalistas April, Campo Aberto, FAPAS, GAIA, NDMALO, Olho Vivo, Quercus, Terra Viva! e os cidadãos abaixo-assinados apelam à Câmara Municipal do Porto para evitar mais um desastre ambiental na história do Porto e não aceitam que seja desvirtuado mais um projecto inovador em termos de educação ambiental.
Petition unterzeichnen
Petition unterzeichnen
Sie haben JavaScript deaktiviert. Es kann sein, dass Ihre Website ohne JavaScript nicht richtig funktioniert.

Datenschutzpolitik

Wenn Sie hier unterzeichnen, akzeptieren Sie die Nutzungsbedingungen von Care2
Sie können Ihre E-Mail-Abonnements jederzeit verwalten.

Sie haben Probleme, dies zu unterzeichnen? Informieren Sie uns.